Fernando Oliveira mal havia tomado posse como diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas por manifestantes no dia 8 de janeiro de 2023, data que a Procuradoria-Geral da República pontua como o capítulo final da tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro de dar um golpe de Estado no país.
Tida por muitos como a mais bolsonarista das forças policiais, àquela altura a PRF estava envolvida em suspeitas de que havia direcionado operações para dificultar que eleitores petistas pudessem votar no segundo turno — uma interferência criminosa no processo eleitoral, de acordo com a ação que tramita no Supremo Tribunal Federal.
Encarregado de fiscalizar 70 mil km de rodovias federais e comandar um efetivo de 13 mil agentes, Oliveira diz que assumiu o posto no pior momento da história da instituição. Alguns setores da PRF, segundo ele, haviam sido cooptados pela pregação radical.
Em entrevista a #VEJA, o diretor-geral, porém, rechaça a pecha de “polícia bolsonarista”, defende a ampliação dos poderes da corporação e afirma que o discurso raso sobre segurança é um mal a ser combatido.
Leia a entrevista às #PáginasAmarelas no link da bio e dos stories.
Foto: Cláudio Reis
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