O general Paulo Chagas, candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao governo do Distrito Federal em 2018, usou as redes sociais para tecer duras críticas a bolsonaristas. Em um texto publicado no X, o oficial escreve que o perfil desses eleitores se enquadra em dois tipos: o “do cão que ladra, mas não morde, ocultos atrás de codinomes” e o outro, que, segundo ele, sofre de “deficiência cultural e cognitiva, expressa na dificuldade de articular ideias minimamente coerentes”.

“Para quem se dispõe – como eu – a ser um cidadão e eleitor participativo e opinativo, não é difícil identificar o perfil dos bolsonaristas que ainda infestam mídias e redes sociais, dedicando-se quase que exclusivamente a atacar de forma agressiva, postagens direitistas das quais discordam. O repertório é pobre e previsível: clichês depreciativos que vão do ‘isentão’ ao ‘comuno-isentão’, passando por ‘traidor’ e, no caso de militares, o já gasto ‘melancia’. A maioria enquadra-se em dois traços evidentes: a do cão que ladra mas não morde, ocultos atrás de codinomes; e a deficiência cultural e cognitiva, expressa na dificuldade de articular ideias minimamente coerentes. No lugar de argumentos, recorrem a palavrões e impropérios, como se a grosseria pudesse suprir a ausência de pensamento construtivo”, escreveu no X.

A declaração ocorreu pouco após o ex-presidente ser submetido a uma cirurgia de correção de duas hérnias inguinais em um hospital particular de Brasília (DF), nesta quinta-feira, 25.