Para continuar com as ações de prevenção e controle da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) e ter acesso facilitado a prorrogação do estado de emergência zoossanitária no Estado por mais 180 dias. A medida foi decretada inicialmente em 25 de julho de 2023 e prorrogada, uma vez, em 25 de janeiro de 2024. Em maio deste ano, o Ministério da Agricultura também prorrogou em território nacional por 180 dias a vigência do estado de emergência zoossanitária.
"Essa medida é de extrema importância, pois a prorrogação do estado de emergência zoossanitária permite agir de maneira ágil e mais eficaz em caso de detecção da gripe aviária", afirma o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. O chefe do Departamento de Saúde Animal, Rafael Gonçalves Dias, acrescenta que a nova prorrogação contribui para manter esse status perante a Organização Mundial de Saúde Animal.
VIGILÂNCIA ATIVA
Em 2024, a Adapar promoveu um ciclo de ações de vigilância ativa em aves, conforme o Plano Nacional de Vigilância para Influenza Aviária e Doença de Newcastle do Mapa. Foram colhidas, neste ciclo, 7.229 amostras de soros e suabes de traqueia e cloaca de aves em 448 propriedades. Quando separadas em componentes, foram 5.745 amostras em 350 propriedades comerciais e 1.484 amostras em 98 propriedades de subsistência.
Essas ações fortaleceram a prevenção de doenças em aves no Estado, ao acionar a disseminação de informações e práticas relacionadas à prevenção de doenças, encorajar a participação ativa da comunidade na promoção da saúde e na implementação de práticas sanitárias.
No 1º trimestre de 2024 o Paraná teve o segundo maior no abate de frangos, o que também o manteve como líder nacional na produção de carne de frango. O Estado abateu 3,83 milhões de cabeças a mais entre janeiro e março de 2024 do que em relação ao mesmo período do ano passado (de 546,9 milhões para 550,7 milhões), uma alta de 0,7% que só foi menor do que a registrada em Santa Catarina, onde houve aumento de 7,13 milhões de unidades.
O Paraná também manteve uma ampla margem na liderança do segmento, respondendo por 34,6% da produção nacional, bem à frente de Santa Catarina (13,6%) e Rio Grande do Sul (11,9%), que completam o pódio. Em todo o País, houve queda de 1,2% nos abates de frango entre os 1º trimestres de 2023 e 2024 - de 1,61 bilhão para 1,59 bilhão de cabeças. (Foto: Ari Dias/AENPR)