J. J. Duran
É a fauna mais requintada que existe na sociedade contemporânea e atua com soberba e grande malícia. Sua capacidade de raciocínio e sua memória do passado são tão limitadas quanto o seu agir.
Arrogantes como todos aqueles que têm baixo coeficiente intelectual, não passam de primatas e impõem limites visíveis entre "eles" e "os outros".
A criatividade não é forte nestes elementos, que polarizam os espaços que outros usam para levar à sociedade a mensagem de paz e fraternidade.
Jamais aportam ideias e sempre fazem da crítica destrutiva o elemento construtor de seu raciocínio.
Amontoam-se em bandos diferenciados do resto da sociedade à procura de abastecer-se das suas verdades indiscutíveis e soberanas, e lançá-las alegremente para consumo dos outros primatas.
A ignorância, a hipocrisia e a velha semente do ódio criaram esta "espécie", que é aliada perfeita dos outros medíocres enlouquecidos que se embriagam com o poder que, por ser temporário, só serve para saciar apetites espúrios de trazer de volta o tempo de ideologias errantes.
Proclamam e declamam verdades absolutas, imputáveis só para os desvios mentais daqueles que, paralisados pela ignorância, misturam ideologia política com credos religiosos e disparatados discursos lineares.
Eternos carrosséis da sociedade e da elite do atraso, são eternos mensageiros do ataque ditado pelos patrões proclamadores da liberdade de expressão.
Rejeitam a tudo e a todos que não comungam dos seus pensamentos primitivos, que chamam equivocadamente de ideológicos.
O perigo é que machos e fêmeas dessa fauna são casais fortemente reprodutivos, ou seja, não param de produzir ou escrever besteiras no tempo da invernada.
Há que se abominar a intolerância política, ideológica e cultural destes sectários, que pululam ao sabor dos ventos invernais que varrem a democracia em muitos países.
Os medíocres, vulgares hipócritas sem ideologia e sem ideário político, existem de longínquo tempo nas páginas cinzas da história política e cultural de uma humanidade espoliada e atormentada pelas desigualdades sociais e culturais registradas nas páginas do atraso.
Reflitamos sobre isso. (Imagem: Reprodução Facebook)
J. J. Duran é jornalista, membro da Academia Cascavelense de Letras e Cidadão Honorário do Paraná