Desajuste social Vulnerabilidade social é fator de insegurança pública
Segurança Pública.
Publicado em 19/01/2024

Quem costuma andar pela região central de Cascavel vem percebendo, com clareza, que o número de pessoas teoricamente necessitadas da mão amiga do poder público tem crescido em proporções nunca vistas antes. Frutos das mais diferentes razões do desajuste social, essas pessoas acabam dando guarida, mesmo sem querer, aos malandros que a elas se misturam em busca de oportunidades para cometer pequenos crimes.

Por conta disso, o poder público tem atuado em duas frentes com vistas a devolver a tranquilidade necessária às pessoas que vivem e trabalham na cidade. A primeira é na área da segurança, cujas ações da Guarda Municipal e da Polícia Militar têm sido frequentes com vistas a identificar e tirar de circulação aqueles que usam o expediente de se misturar a essa gente para facilitar seu modus operandi criminoso.

A outra, e ainda mais importante, é a política  voltada a levar dignidade e cidadania às pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social. E nesse aspecto, um número citado pelo secretário Hudson Moreschi Jr na Escola de Governo desta quinta-feira (18) deu provas de que a administração municipal não tem negligenciado diante dessa situação.

Segundo ele, o orçamento da Secretaria de Assistência Social saltou  de R$ 35 milhões em 2016 para R$ 75 milhões em 2023, ou seja, mais que  dobrou em sete anos.  Isso tornou possível a realização quase 100  mil  atendimentos (97.340 para ser preciso) apenas ao longo  do ano passado.

Isso proporcionou a redução do número de cascavelenses que vivem na extrema pobreza de 19.601 para 16.903 entre 2022 e 2023. O problema é que há muitos pedintes vindos  de fora, atraídos justamente pela condição econômica diferenciada da Capital do Oeste do Paraná. (Foto: Silvia Soluszynski/Secom )

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