A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) está fazendo um esforço extra, com o apoio de outros órgãos governamentais e das cooperativas e sindicatos rurais, para proteger o Estado da gripe aviária, diagnosticada pela primeira vez em uma produção comercial brasileira no último fim de semana, no Rio Grande do Sul, e com outros dois casos suspeitos (um em Santa Catarina e outro no Tocantins), de acordo com anúncio feita nesta segunda-feira (19) pelo Ministério da Agricultura.
Autoridades e produtores paranaenses estão unindo forças para proteger 20 mil granjas, de onde saem aproximadamente 42% das exportações brasileiras de carne de frango. E uma das medidas emergenciais já foi adotada com o início da destruição de 10 milhões de ovos de incubação vindos da granja do Rio Grande do Sul onde foi confirmada a existência da doença.
Paralelamente, é grande a preocupação em torno dos prejuízos que a chegada da doença ao Brasil possa causar à economia do Paraná. De acordo com números da Faep, somente a China adquiria mais de R$ 100 milhões mensais em produtos avícolas brasileiros, o que foi suspenso inicialmente por 60 dias.
Mesmo sem casos confirmados em seu território, o Paraná manteve o estado de atenção e reforçou as ações de vigilância sanitária. A Adapar orienta que qualquer mortalidade de frango fora dos padrões considerados normais ou constatação de sintomas respiratórios ou neurológicos nas aves deve ser comunicada imediatamente para que medidas emergenciais sejam tomadas a fim de manter a sanidade do plantel. (Foto: Gilson Abreu/AENPR)