O Paraná é considerado área livre de transmissão nativa (autóctone) da malária há mais de sete anos, mas não está livre da doença. Prova disso é que a Secretaria de Estado da Saúde teve que montar uma operação de emergência para enviar a Maringá e Londrina 60 ampolas do medicamento Artesunato, destinado às formas graves dessa doença.
O transporte foi realizado pelo Batalhão de Polícia Militar Operações Aéreas e o medicamento se destina, inicialmente, a três maringaenses que "importaram" a doença ao retornar de viagem à Angola, país considerado endêmico para a malária.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda e seus principais sintomas incluem febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. Pessoas que viajaram para áreas de transmissão da doença, como países da África, Ásia e algumas regiões do próprio Brasil (principalmente a região amazônica), devem ficar atentas a esses sinais, pois se trata de uma doença grave, que pode causar alteração da consciência, convulsões, edema pulmonar e hemorragias, e até matar.
"Tivemos uma missão religiosa, com vários brasileiros, para a Angola e parte do grupo que voltou para Maringá teve o diagnóstico de malária. Com os casos sendo notificados no Sistema Nacional de Agravos, teremos acesso a mais doses do medicamento e torcemos para que os pacientes possam se recuperar o mais breve possível", explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. (Foto: Sesa)