Agro condena incentivo fiscal para importação de alimentos
AGRO
Publicado em 28/01/2025

Os preços de diversos itens que não podem faltar na mesa dos brasileiros ficaram bem mais caros ao longo de 2024, o que tornou o preço da cesta básica ainda mais salgado. As maiores altas foram do café moído (39,6%), óleo de soja (29,21%), leite em pó (9,26%), Arroz (8,24%) e manteiga (6,13%). Já a inflação oficial do período fechou em 4,83%.

E 2025 começou com cenário idêntico e motivado, em grande medida, pela alta do dólar, o que levou os ministros da Casa Civil e da Agricultura a anunciarem a disposição do Governo Federal de reduzir as alíquotas de importação para baratear determinados alimentos, o que não repercutiu bem junto a entidades representativas do agronegócio.

"Reduzir alíquotas de importação para reduzir preços internos dos alimentos é um absurdo. É um ataque à produção nacional e ao produtor rural", protestou o presidente do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette.

Segundo o dirigente, os preços praticados internamente são resultado dos elevados custos de produção e do chamado "Custo Brasil", e não resultado de grandes margens de lucro das indústrias, tampouco dos produtores rurais.

"O Brasil tem produção em quantidade e qualidade suficientes para abastecer o mercado interno na maioria dos alimentos alvos da ação. A importação indiscriminada, somente em função do apelo do preço, poderá sentenciar muitos produtores a encerrarem suas atividades", acrescentou Meneguette. (Arquivo AGBR)

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