O deputado paranaense Filipe Barros estava em Dubai participando de um fórum organizado pelo bloco dos Brics quando tomou conhecimento de uma travessura de seu chefe de gabinete e, de lá mesmo, ordenou imediatamente a sua exoneração da função, cujo salário supera um pouco a casa dos R$ 22 mil mensais.
A justa causa foi o fato de o portal Metrópoles ter revelado que, durante uma estada em Londrina na semana passada, Bruno Cardoso de Araújo usou um Uber para fazer uma incursão noturna até uma casa de striptease e debitou o valor na cota parlamentar, destinada a cobrir despesas relacionadas exclusivamente à atividade legislativa.
"Na referida ocasião, estive em Londrina a trabalho. Porém, fora do horário de expediente, utilizei o aplicativo de transporte em questão e, por ato falho, acabei solicitando o reembolso - motivo pelo qual expresso minhas escusas", informou o agora ex-assessor ao portal, que confirmou o reembolso do dinheiro.
CAROL AMEAÇADA
A semana começou com mais um episódio estranho envolvendo outro nome integrante da bancada federal paranaense. A deputada petista Carol Dartora acionou a Polícia Legislativa, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal por conta de novas ameaças de morte e injúrias raciais dirigidas a ela pelo e-mail institucional da Câmara.
Nos últimos 30 dias ela recebeu nada menos que 43 mensagens de ódio, contendo detalhes pessoais e ameaças de violência explícita a seus familiares. "Essas ameaças são um ataque não só a mim, mas a todas as mulheres negras que ousam ocupar espaços de poder. Eu não vou me calar, vou lutar por justiça, igualdade e respeito", afirmou a deputada. (Foto: Reprodução)