A exportação de derivados cresceu 31,8% no Paraná de janeiro a setembro de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior, o melhor resultado desde 1997, quando foi iniciada a série histórica. Nesse período, 7.464 toneladas foram exportadas para 47 países, contra 5.663 toneladas nos três primeiros trimestres de 2023, até então o melhor resultado. A receita também aumentou em 20,5%, passando de US$ 27,2 milhões no ano passado para US$ 32,8 milhões em 2024.
Esses números constam do Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado pelo Deral, que pode ser conferido na íntegra AQUI e revela um aumento de 30% no número de países consumidores. Isso foi possível, em boa medida, com o início das exportações também para Bermudas, Egito, Filipinas, Gibraltar, Guiné-Bissau, Ilha de Man, Ilhas Falkland, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Suécia e Suíça. Mas México, Venezuela, Senegal, África do Sul e Paraguai são os maiores compradores.
RANKING NACIONAL
O Paraná é o segundo maior exportador de ovos do Brasil, ficando atrás somente de São Paulo, que de janeiro a setembro de 2024 produziu 9.304 toneladas, com receita de US$ 41,5 milhões. Em terceiro lugar vem Rio Grande do Sul (4.715 toneladas e US$ 11,7 milhões), Santa Catarina em quarto (3.208 toneladas e US$ 14,5 milhões) e Minas Gerais em quinto lugar (2.879 toneladas e US$ 4,9 milhões).
Mas, na contramão do crescimento do Paraná, nos três primeiros trimestres de 2024 a exportação nacional de ovos caiu 20,8% em volume na comparação com o mesmo período de 2023, atingindo 31.851 toneladas. O faturamento também recuou 21,1%, chegando a US$ 117 milhões em 2024, até setembro.
Clicando AQUI é possível acompanhar o volume das exportações de ovos do Paraná desde 2019. (Foto: AENPR)