Impacto do agro no IDH
Quando se fala de desenvolvimento social e humano, é interessante olhar para o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que leva em conta a renda, educação e saúde.
Comparando-se o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da FAO de 1990 com 2010 em algumas regiões brasileiras pode-se ter uma ideia de como o desenvolvimento agropecuário melhora a vida das pessoas.
Nos estados com agricultura mais tradicional como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, o IDH passou, em média, de 0,542 para 0,782, com um crescimento de 44,2 % nos últimos 31 anos.
Em estados que sofreram uma segunda onda de crescimento agropecuário, como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, o IDH passou, em média, de 0,484 para 0,751, com crescimento de 55,1% no período. O mesmo processo agora se repete em regiões da Bahia, Tocantins e Piaui.
Enquanto isso o Brasil teve o IDH com alta de 0,490 para 0,754 desde 1990, crescendo 53,8%, também favorecido pelo agronegócio.
Considerando-se 38 municípios com grande influência agrícola no Brasil, 15 deles tinham IDH muito baixo em 1990, e não havia municípios agrícolas com IDH alto ou muito alto.