Não houve empresas interessadas em participar da licitação para a administração de um Porto Seco em Cascavel. As propostas para receber a permissão para prestação dos serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias na cidade, pelo prazo de 25 anos, em porto seco, deveriam ter sido apresentadas até o dia 30/10, mas a licitação restou deserta.
O projeto do edital previa um investimento inicial estimado em R$24,6 milhões nos primeiros 14 anos de permissão e um investimento total de R$29,5 milhões ao longo de 25 anos. A demanda da Receita Federal era de que fossem construídos um armazém com cerca de 1.700 m2 e um pátio de mais de 29 mil m².
O edital foi publicado no dia 27 de setembro. O Porto Seco é uma estrutura alfandegada de uso público, de controle aduaneiro da Receita Federal e que realiza operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias importadas ou para exportação.
O movimento no local é considerado expressivo pelo crescente volume de mercadorias. No ano passado, o porto seco bateu recorde em movimento, com mais de 11.500 caminhões e quase R$ 1 bilhão em mercadoria desembaraçada.
Sobre a licitação, a empresa interessada deveria oferecer a menor tarifa para os serviços e a vencedora do certame poderia prestar o serviço pelo prazo de 25 anos, podendo ser prorrogado por mais 10 anos. Ainda assim, a oferta, não foi atrativa.