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Com alta no ICMS, gasolina, diesel e gás de cozinha ficam mais caros a partir de 1º de janeiro de 2026
Com alta no ICMS, gasolina, diesel e gás de cozinha ficam mais caros a partir de 1º de janeiro de 2026
Por Administrador
Publicado em 31/12/2025 14:28
ECONOMIA
Com alta no ICMS, gasolina, diesel e gás de cozinha ficam mais caros a partir de 1º de janeiro de 2026

O preço da gasolina e do diesel serão reajustados a partir de 1º de janeiro, no Paraná e em outros estados do país. A informação foi confirmada pelo Paranapetro, entidade que representa revendedores e postos de combustíveis no estado, e terá impacto imediato no bolso dos consumidores.

O aumento logo no primeiro dia de 2026 acompanha o reajuste Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)  aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e que desde 2022 passou a ter um valor fixo por litro e unificado nacionalmente.

A alta no ICMS tem impacto direto no preço dos combustíveis cobrado aos consumidores nas bombas. Segundo a Paranapetro, o impacto será de R$ 0,10 por litro da gasolina, enquanto a alíquota do diesel será elevada em R$ 0,05.

O valor do gás liquefeito de petróleo, o GLP, também será reajustado, em 5,7%, o que representa cerca de R$ 1,05 a mais no botijão de 13 quilos.

O aumento no preço dos combustíveis ocorre na saída da refinaria, com repasse imediato aos consumidores de todo o Paraná.

“O repasse do imposto por parte das distribuidoras para os postos é imediato, o que reflete em aumento para o mercado”, diz a Paranapetro.

Na prática os preços ficam assim:

Para a gasolina, haverá uma elevação de R$ 0,10 por litro, para R$ 1,57.

Para o diesel, o aumento será de R$ 0,05 por litro, para R$ 1,17.

No caso do gás de cozinha, o aumento será de R$ 1,05 por botijão

 Esse será o segundo ano seguido de aumento do ICMS sobre combustíveis. Em fevereiro deste ano, houve elevação do imposto.

De acordo com o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), que reúne os secretários de Fazenda dos estados, o reajuste considera os preços médios mensais dos combustíveis divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no período de fevereiro a agosto de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024.

Por ser considerado um preço chave, aumentos de impostos sobre combustíveis tendem a se alastrar por toda economia.

A Petrobras abandonou, no começo do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a política de paridade de preços, por meio dos quais os combustíveis eram reajustados com base no preço do petróleo e da variação do dólar.

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