Movimento popular quer a cassação da prefeita Adriane Lopes - PP
O encerramento do ano de 2025 em Campo Grande é marcado por uma forte ofensiva popular contra a gestão da prefeita Adriane Lopes - PP. Um movimento de cidadãos protocolou e está circulando uma petição pública que exige a abertura de um processo de cassação de mandato junto à Câmara Municipal, fundamentado no Decreto-Lei 201/1967, que dispõe sobre crimes de responsabilidade de prefeitos.
A exposição de motivos do documento descreve um cenário de “desmonte deliberado” do setor público. Abaixo, detalhamos os quatro pilares que sustentam o pedido de afastamento:
1. Colapso na Saúde e Risco à Vida
A denúncia classifica a situação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais como “asfixia”. Entre os pontos mais graves citados estão:
Ocupação de 100% nas UTIs, deixando centenas de pacientes sem vaga.
Desabastecimento severo de insumos básicos (luvas e gazes) e medicamentos vitais, como insulina.
Alertas formais do CRM-MS sobre o risco iminente de morte devido a falhas na gestão de repasses.
2. Transporte Coletivo e Infraestrutura
O documento relembra que 2025 registrou a segunda greve de ônibus mais longa da história da capital. O movimento acusa a prefeitura de submissão ao Consórcio Guaicurus e destaca que 85% da população reprova o serviço.
Na infraestrutura, a cidade é apelidada na petição de “Cidade das Crateras”. O texto aponta a falta de manutenção preventiva de vias e o entupimento crônico de bueiros, o que tem causado enchentes evitáveis tanto em bairros periféricos quanto em áreas nobres.
3. A “Folha Secreta” e a COSIP
Um dos pontos mais sensíveis da denúncia envolve a gestão financeira. Enquanto a prefeitura alega falta de verba para a saúde, o movimento destaca:
Investigações do Gaeco: Suposto superfaturamento de R$ 110 milhões na iluminação pública (COSIP).
Folha Secreta: Gastos que superariam R$ 386 milhões em supersalários para cargos comissionados e aliados políticos.
“Campo Grande não pode mais esperar. O que vemos não são desafios administrativos, mas uma violação dos princípios de legalidade e moralidade,” afirma o texto da petição.
4. O que acontece agora?
Para que o pedido de cassação tenha validade jurídica e obrigue a Câmara Municipal a analisar o caso, o grupo orienta que:
Abaixo-assinado digital: Seja utilizado para mobilização e pressão popular.
Protocolo Físico: É necessário que um cidadão eleitor assine o documento, reconheça firma e o entregue na Secretaria da Câmara para que a denúncia por Crime de Responsabilidade seja formalizada.
Os manifestantes exigem a instalação imediata de uma Comissão Processante para investigar as irregularidades.
Para assinar a petição, basta entrar no link abaixo:
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