Sidnei Vasques, paranaense de Ivaiporã e diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal no governo Jair Bolsonaro, será trazido de volta ao Brasil nas próximas horas, assim que for submetido a audiência de custódia pelo Ministério Público do Paraguai, a fim de ser entregue às autoridades para cumprimento da pena de 24 anos e meio de prisão a que foi condenado por participação na trama que culminou com os atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Sob monitoramento da PF com o uso de tornozeleira eletrônica, ele se livrou do equipamento no litoral de Santa Catarina e fugiu para o país vizinho, mas foi preso pela polícia paraguaia nesta sexta-feira (26), no Aeroporto Internacional de Assunção, quando tentava embarcar com destino a El Salvador, com escala no Panamá, usando um passaporte paraguaio original, mas de outra pessoa.
No caso do 8 de janeiro, Vasques foi condenado como integrante do que o STF definiu como "núcleo 2" da trama, acusado de monitorar autoridades e impedir eleitores do Nordeste brasileiro de chegarem aos locais de votação nas eleições de 2022. A PF informou que só irá se pronunciar sobre sua prisão no Paraguai depois que ele desembarcar no Brasil. (Foto: Agência Senado)