Movimentação significativa envolvendo parlamentares de oposição e de partidos do Centrão em torno de um novo pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes.
Principais pontos desse acontecimento:
Novas Denúncias: O pedido foi motivado por reportagens recentes (do jornal O Globo) que apontam uma suposta interferência do ministro junto ao Banco Central em favor do Banco Master.
União de Forças: Pela primeira vez de forma tão explícita nesse volume, líderes da oposição na Câmara, como o deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), e senadores como Damares Alves (Republicanos-DF) e Eduardo Girão (Novo-CE), articularam o protocolo oficial de novas denúncias.
Adesão do Centrão: Parlamentares de partidos que compõem o bloco do Centrão (como integrantes do Republicanos, União Brasil e PP) assinaram ou manifestaram apoio à iniciativa, somando-se aos 41 senadores que já vinham sendo contabilizados em placares de impeachment ao longo do ano.
Contexto Político: Essa união é vista como um marco, pois o Centrão geralmente adota uma postura mais cautelosa em relação a conflitos diretos com o STF. A mudança de tom reflete o desgaste gerado pelas novas denúncias e a proximidade das eleições de 2026, onde o equilíbrio entre os Poderes se tornou uma bandeira central para esses grupos.
Vale ressaltar que, apesar do número de assinaturas e da pressão política, a abertura do processo depende exclusivamente da decisão do presidente do Senado, que tem mantido uma postura de cautela para evitar crises institucionais.
