João Amoêdo - Novo, criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao afirmar que a permanência do magistrado na Corte se tornou “insustentável”. A declaração foi feita após a divulgação de informações que apontam uma suposta atuação de Moraes em favor do Banco Master, instituição investigada por suspeita de fraude.
Em publicação nas redes sociais, Amoêdo afirmou que, caso as informações sejam confirmadas, o ministro deveria renunciar ao cargo ou ser alvo de um processo de impeachment. “Essa informação sobre a participação de Alexandre de Moraes no caso do Banco Master, se confirmada, somada ao contrato milionário da esposa do ministro com a mesma instituição, torna sua permanência no STF insustentável”, escreveu.
A crítica ganhou força após reportagem da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, revelar que Moraes teria procurado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, com o objetivo de interceder em favor do Banco Master. A instituição financeira é alvo de apurações relacionadas a possíveis irregularidades.
Segundo Amoêdo, a situação levanta questionamentos sobre conflito de interesses e compromete a credibilidade do Supremo Tribunal Federal. “Nessa hipótese, o ministro deveria renunciar ou sofrer um processo de impeachment”, completou o fundador do Novo.
Até o momento, Alexandre de Moraes não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. O Banco Central e o Banco Master também não comentaram o caso. As informações seguem repercutindo no meio político e jurídico, reacendendo debates sobre ética, transparência e responsabilidade de ministros da Suprema Corte.

