No último domingo 07/12. Mulheres lotaram ruas de algumas capitais em passeatas, pedindo o fim da violência contra mulheres e os feminicídios. A escalda da violência doméstica tem se mostrado preocupante na convivência conjugal principalmente, algo um tanto de difícil compreensão, fora da tese de "quem ama cuida".
Se nós aprofundar um pouco para tentar entender os motivos, chegamos a conclusão da formação cultural dos agressores como o pricipal motivo. Sem entrarmos em tópicos psicológicos, como passionalidade, apego com cultura que esposa é propriedade e outros tópicos que podem e devem ser observados em uma análise mais profunda.
Conforme registros do Ministério da Justiça - Segurança Pública e Fórum Brasileiro de segurança pública (FBSP). No ano de 2024 foram 2.490 tentativas de feminicídios no Brasil com 1.044 consumados, subindo para 2.007 tentativas nos primeiros 6 meses de 2025
com 905 consumados, cerca de 4.5 assassinatos por dia, média.
Um dos fatores para o crescimento da violência doméstica, foi o incentivo ao uso indiscriminado de armas de fogo entre 2019 a 2023.
Outros fatores chamam atenção; a formação CULTURAL de violência contra mulheres no país.
A religião dominante no Brasil (cristianismo), diz claramente que a mulher deve ser submissa ao homem. O cinema glamouriza os homens escrotos e violentos, os representando como atraentes e bons de cama.
O espectro político conservador, (direita como alguns dizem) - defende a família tradicional, com homem provedor e no comando.
Os red pill usam as redes pra espalhar sua frustração e ódio às mulheres, sem nenhuma punição das plataformas.
Toda a nossa CULTURA é de violência e de submissão da mulher.
Os casos absurdos que temos visto de feminicídios, são a ponta do iceberg de uma cultura de violência contra as mulheres.
Mas quem tem coragem de questionar as bases dessa violência?
Quem tem coragem de questionar a bíblia?
Que homem tem coragem de criticar a cultura MACHISTA e a lógica da masculinidade formada na agressividade e correr o risco de ser visto como frouxo ou gay?
As escolas devem focar cada vez mais no ensino das pessoas para uma formação polida na convivência com o sexo oposto - conjugal.
Esses assuntos são urgentes. Precisam mais atenção. Isso não começa na vida adulta. Começa desde a infância, se intensifica na adolescência e explode num adulto frustrado, violento e misógino!
