Ricardo Cappelli, ex-interventor no 8 de Janeiro e hoje na presidência da ABDI, fez um diagnóstico técnico que reacendeu o debate sobre segurança pública no país. Sem atacar ninguém, ele descreveu o que especialistas já alertam há anos: fronteiras vulneráveis, presídios comandando o crime, pouco uso de inteligência e falta de coordenação nacional.

O ponto é que, enquanto a extrema direita tenta transformar a violência do Rio em vitrine eleitoral para 2026, o governo Lula discute como reorganizar o tema dentro da legalidade democrática. E aí o nome de Cappelli surge com peso. Ele conhece o terreno, tem experiência e fala o óbvio que muitos escondem: segurança pública é missão de Estado, não de oportunistas.

A disputa está dada. Ou o tema fica nas mãos de quem explora chacinas como política pública, ou volta para quem trabalha com Constituição, inteligência profissionalismo e planejamento.