Curi e Greca mergulham no mundo do trabalho e aceleram 2026 no Paraná
A dupla Curi e Greca mergulhou no mundo do trabalho e acionou motores para 2026. A aparição conjunta no Prêmio Protagonistas do Trabalho, nessa quinta (6), em Foz do Iguaçu, foi lida como sinal claro de construção política para a sucessão do governador Ratinho Junior, do PSD, segundo apuração.
O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi, e o ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca, dividiram palco no evento promovido pela Secretaria de Estado do Trabalho.
O encontro celebrou lideranças laborais e servidores públicos da área. Entre os homenageados estava o cientista político Paulo Rossi, vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores no Paraná (UGT-PR).
A presença reforçou o simbolismo.
Ambos buscaram proximidade com sindicatos, dirigentes de agências municipais de emprego e ex-secretários estaduais da pasta.
Segundo apuração com auxiliares próximos, Curi mantém expectativa de ser escolhido candidato da base governista para o Palácio Iguaçu.
No entanto, fontes discretas confirmaram que o presidente da ALEP trabalha, em paralelo, um plano B com Greca.
Nesse desenho, Curi migraria do PSD para o Republicanos.
Greca, por sua vez, iria para o Podemos.
A composição imaginada: Curi candidato a governador, Greca vice, e espaço reservado ao MDB na disputa ao Senado.
Um aliado sintetizou:
“Se o aval do governador não vier, a dupla não ficará parada”.
Enquanto isso, o grupo de Ratinho Junior vive fricções internas.
Quadros palacianos admitem tensão e ciúmes diante da movimentação paralela.
Essa cena ocorreu na mesma semana em que o deputado estadual Requião Filho, do PDT, exibiu musculatura.
Ele anunciou sua pré-candidatura ao Palácio Iguaçu com a Federação Brasil da Esperança e circulou por Brasília buscando apoio nacional.
Nos bastidores, tanto Requião Filho quanto o senador Sergio Moro, do União Brasil, acompanham a fissura governista com atenção.
A análise corrente entre líderes oposicionistas e independentes é simples: caso Ratinho não una sua base, a briga por uma vaga no segundo turno pode colocar Requião e Moro frente a frente.
A aposta, de ambos, é que a divisão fragiliza a máquina governista.
O evento em Foz serviu ainda para homenagens a ex-gestores da Secretaria do Trabalho.
Paulo Rossi resgatou seu período como secretário, em 2018, agradeceu o atual titular licenciado e destacou a relevância da política pública de emprego e renda no estado.
A cerimônia reforçou o recado:
O mundo do trabalho voltou ao centro do tabuleiro político paranaense.
E Curi e Greca querem ocupar esse espaço.
A disputa pelo Palácio Iguaçu entrou na fase em que gestos falam mais que palavras.
Quem subestima o simbolismo de Foz perde o fio político.
No Paraná, 2026 já começou.
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