Faltando 11 meses para as eleições de 2026, o Partido dos Trabalhadores (PT) traça uma estratégia ousada: apostar na fragmentação da direita como principal caminho para garantir presença no segundo turno da disputa pelo governo do Paraná.
Hoje, o campo da direita conta com vários nomes de peso, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Alexandre Curi (PSD); o vice-governador Darci Piana (PSD); o vice-prefeito de Curitiba, Paulo Martins (Novo); o secretário das Cidades, Guto Silva (PSD) e o senador Sergio Moro (UNIÃO).
Nos bastidores, a esquerda analisa que uma eventual migração do ex-prefeito Rafael Greca (PSD) para o Progressistas (PP) poderia acirrar ainda mais a disputa interna no grupo governista, dividindo votos e abrindo espaço para Requião Filho (PDT), que aparece em segundo lugar em algumas pesquisas, com índices entre 9% e 15%.
Outro fator decisivo será o apoio do governador Ratinho Junior (PSD).
Caso ele entre de forma efetiva na campanha de seu sucessor, o cenário político pode mudar rapidamente, já que o governador mantém alta aprovação popular no comando do Palácio Iguaçu.
Entretanto, se Greca confirmar a troca de partido e se filiar ao PP, dificilmente contaria com o apoio direto de Ratinho Junior, já que, como dizem nos bastidores, “as cores de Greca sempre foram mais vermelhas do que verde e amarelas”.
A disputa pelo governo do Paraná em 2026 promete ser uma das mais eleições mais acirradas dos últimos tempos.
