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Fraude na saúde pública coloca várias cidades na mira do TCE-PR
Fraude na saúde pública coloca várias cidades na mira do TCE-PR
Por Administrador
Publicado em 14/10/2025 12:48
POLITICA
Fraude na saúde pública coloca várias cidades na mira do TCE-PR

O TCE-PR (Tribunal de Contas do Estado do Paraná) informou na manhã desta terça-feira (14) que a Operação Fake Care, que levou à prisão de cinco pessoas vinculadas ao desvio de R$ 10 milhões em recursos da área de saúde de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana, está investigando supostas irregularidades também em outras sete cidades paranaenses.

 

"Neste momento, os nomes dos municípios não serão informados pelo Tribunal de Contas, visando preservar o sigilo da fiscalização. Os prefeitos que são alvos da ação têm prazo de cinco dias para apresentar as informações, num procedimento que está sendo conduzido pela Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão", informou a Corte.

 

O Tribunal quer informações detalhadas sobre processos de contratação para a prestação de serviços de saúde - especialmente com a empresa AGP Saúde Ltda. -, a apresentação de relatórios de fiscalização de contratos neste setor, quais os serviços prestados e relatórios emitidos pelos municípios sobre a fiscalização contratual.

 

Em Fazenda Rio Grande, a investigação revelou que o esquema funcionava por meio de um modelo de contratação direcionada de empresa que fornecia serviços de testagem domiciliar (testes rápidos) e levantamento estatístico. De acordo com o TCE-PR, esse estratagema era usado "para desviar recursos públicos com a participação de servidores públicos do alto escalão, mediante o pagamento de propina".

 

 

 

PRISÃO RELAXADA

 

Em decisão tomada ainda na noite de ontem (13), o TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná), por meio do desembargador Kennedy Josué Greca de Mattos, substituiu a prisão preventiva do comentarista esportivo Fernando Gomes por domiciliar. Ele foi um dos presos no caso de Fazenda Rio Grande e vai responder em casa, mas monitorado com o uso de tornozeleira eletrônica.

 

Fernando está proibido manter contato com os demais investigados na operação Fake Care e precisa de autorização judicial para sair de casa para compromissos médicos. O relaxamento de sua prisão foi dado por conta de doenças crônicas e progressivas do réu, que tem 77 anos e, por conta disso, também foi afastado do cargo que ocupa na Assembleia Legislativa do Paraná. (Foto: Divulgação TCE-PR)

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