Ontem segunda-feira (5) é uma data especial na história da Itaipu, que está completando exatos 41 anos de produção ininterrupta de energia elétrica para o Brasil e o Paraguai. Desde o início da produção, em 5 de maio de 1984, a usina tem sido o maior símbolo de cooperação entre os dois países.
Ao longo desses 41 anos, a Itaipu atingiu a produção acumulada de 3.078.507 GWh, suficiente para suprir o planeta por 1 mês e 14 dias, o Brasil por 4 anos e 9 meses e o Paraguai por 139 anos e 5 meses, consolidando-se como a maior produtora de energia limpa e renovável do planeta e contribuindo significativamente para a matriz energética dos dois países.
Com 20 unidades geradoras e potência instalada de 14 mil MW, a Itaipu registrou em 2016 a marca anual de 103,09 milhões de MWh, a maior de sua história. Mesmo com geração menor nos últimos anos, a usina fechou 2024 com a geração de 67.088.571 MWh. Em 2025, a participação de Itaipu no mercado brasileiro é de 6,69% e de 77,93% no mercado paraguaio.
Atualmente, a usina cumpre um papel crucial para a segurança energética dos dois países, por sua capacidade de resposta rápida às variações de carga, especialmente nos horários de pico, quando a demanda é maior. Sua flexibilidade operativa permite a entrada de unidades geradoras em poucos minutos, suprindo as oscilações típicas de outras fontes renováveis como solar e eólica, isto é, na ausência de sol e vento, a energia hidrelétrica garante energia para o sistema.
E para garantir a continuidade do seu alto desempenho, a usina binacional deu início em 2022 ao Plano de Atualização Tecnológica, com previsão de 14 anos de serviços e US$ 670 milhões em investimentos já contratados.
O plano contempla a substituição de todos os cabos de força e controle e dos sistemas do controle centralizado, das unidades geradoras, da subestação isolada a gás, dos serviços auxiliares, do vertedouro e de medição e faturamento. Também será modernizada a Subestação da Margem Direita, que conecta Itaipu ao sistema elétrico paraguaio e ao sistema de corrente contínua de Furnas, que transmite parte da energia de Itaipu ao Brasil. (Foto: Arquivo Itaipu)




