Corrupção no Brasil:
Quem é o Mais Corrupto entre FHC, Lula, Temer e Bolsonaro?
A corrupção sistêmica no Brasil não começou com um único governo — ela é um fio que atravessa décadas, desde o Mensalão até o orçamento secreto. Para determinar quem, entre Fernando Henrique Cardoso (FHC), Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), Michel Temer e Jair Bolsonaro, pode ser considerado o "mais corrupto", analisamos dados de investigações, documentos e autos até março de 2025. Consideramos tanto a corrupção sistêmica (desvios no governo) quanto a pessoal (valores ligados diretamente a cada um), com uma lente ética: a Lava Jato está sob suspeição, o tríplex e o sítio não pertencem a Lula, e FHC e Sérgio Moro têm patrimônios inexplicados. Além disso, as denúncias de Paulo Francis sobre a Petrobras sob FHC, e seu processo nos EUA com dinheiro público, entram na equação.
Fernando Henrique Cardoso (1995–2002): O Pioneiro Silencioso
FHC governou entre 1995 e 2002, marcando o início documentado de práticas que evoluíram para o Mensalão.
#Corrupção Sistêmica
- Reeleição (1997): Gravações da Folha de S.Paulo revelaram R$ 30 milhões (R$ 180 milhões corrigidos) usados para comprar votos na emenda que permitiu sua reeleição. Cada deputado teria recebido cerca de R$ 1,2 milhão (corrigido).
- Petrobras: Em 1996, Paulo Francis denunciou no Manhattan Connection que diretores da Petrobras desviavam US$ 50-60 milhões cada para a Suíça (R$ 600 milhões hoje por diretor). Sem provas na época, mas a multa de US$ 853 milhões (R$ 10 bilhões corrigidos) do FCPA em 2018 por subornos desde os anos 1990 sugere desvios reais, possivelmente na casa das centenas de milhões. O decreto 2.745/1998, assinado por FHC, facilitou licitações suspeitas.
- Privatizações: O livro Privataria Tucana estima até R$ 2 bilhões em propinas na venda da Telebrás, mas sem condenações.
- Total Estimado: De R$ 180 milhões (mínimo) a R$ 12,18 bilhões (máximo).
# Corrupção Pessoal
FHC possui um apartamento de alto padrão em Paris, adquirido nos anos 1990, com valor estimado em milhões de reais. Nunca investigado, o imóvel levanta dúvidas sobre sua origem, incompatível com a renda oficial de professor e ex-presidente.
# O Caso Paulo Francis
Em 1997, a Petrobras processou Francis por difamação em Nova York, pedindo US$ 100 milhões. A ação, financiada com recursos públicos (dezenas de milhares de dólares em custas), foi vista como tentativa de silenciá-lo. Francis morreu de ataque cardíaco aos 66 anos, antes do fim do processo. FHC não interveio, apesar de apelos.
# Responsabilidade Ética
FHC pode ser o pioneiro do Mensalão e tolerou desvios na Petrobras. Seu silêncio no caso Francis e o patrimônio pessoal suspeito ampliam as críticas.
Luiz Inácio Lula da Silva (2003–2010 e 2023–presente): Herdeiro e Estrategista
Lula presidiu de 2003 a 2010 e voltou em 2023, herdando e estruturando um sistema corrupto.
# Corrupção Sistêmica
- Mensalão (2005): R$ 100 milhões (R$ 300 milhões corrigidos) foram desviados para comprar apoio no Congresso, com Marcos Valério como operador.
- Lava Jato: Os R$ 40 bilhões em desvios na Petrobras são excluídos aqui, por suspeição de Sérgio Moro e anulação das condenações pelo STF em 2021.
- Total: R$ 300 milhões.
# Corrupção Pessoal
O tríplex no Guarujá (R$ 3,7 milhões) e o sítio em Atibaia (R$ 1,7 milhões) foram atribuídos a Lula, mas provas mostram que o tríplex pertence à OAS e o sítio a amigos, sem transferência de posse. Com as condenações anuladas, seu total pessoal é zero.
# Responsabilidade Ética
Lula ampliou o Mensalão, mas não o criou. Sem corrupção pessoal comprovada, sua culpa fica restrita ao sistema que geriu.
Michel Temer (2016–2018): O Adaptador Pragmático
Temer assumiu após o impeachment de Dilma, governando de 2016 a 2018 com uma base instável.
# Corrupção Sistêmica
- JBS (2017): R$ 38 milhões em propinas ao MDB, com R$ 500 mil pagos para silenciar Eduardo Cunha, segundo a PGR.
- Emendas: R$ 4,1 bilhões liberados em 2017 para negociar apoio no Congresso.
- Total: R$ 4,138 bilhões.
# Corrupção Pessoal
Temer foi denunciado por receber R$ 500 mil, mas não condenado até agora.
# Responsabilidade Ética
Adaptou o sistema do Mensalão em escala intermediária, com envolvimento pessoal modesto.
Jair Bolsonaro (2019–2022): O Amplificador Bilionário
Bolsonaro governou de 2019 a 2022, prometendo combater a corrupção, mas escalonando-a.
# Corrupção Sistêmica
- Orçamento Secreto (2020–2022): R$ 19 bilhões em emendas opacas, com R$ 3 bilhões desviados, segundo o TCU (ex.: tratores superfaturados em 259%).
# Corrupção Pessoal
- Rachadinhas: R$ 1,2 milhão movimentados por Fabrício Queiroz, com R$ 89 mil a Michelle Bolsonaro.
- Jóias Sauditas: R$ 16,5 milhões em bens não declarados.
- Total: R$ 17,7 milhões.
# Responsabilidade Ética
Bolsonaro maximizou o sistema a níveis bilionários e acumulou ganhos pessoais claros.
Sérgio Moro: O Juiz Sob Suspeita
Moro, juiz da Lava Jato, é um ator secundário, mas relevante.
# Corrupção Pessoal
Possui um tríplex em Guarapari (R$ 5 milhões estimados), incompatível com sua renda de juiz (R$ 30 mil/mês) e palestras (R$ 1 milhão pós-2018). Nunca investigado.
# Responsabilidade Ética
Comprometeu a Lava Jato com parcialidade (Vaza Jato) e tem um patrimônio suspeito.
Rankings: Quem é o Mais Corrupto?
# Corrupção Sistêmica
1. Bolsonaro: R$ 19 bilhões.
2. Temer: R$ 4,138 bilhões.
3. FHC: R$ 180 milhões (mínimo) a R$ 12,18 bilhões (máximo).
4. Lula: R$ 300 milhões.
# Corrupção Pessoal
1. Bolsonaro: R$ 17,7 milhões.
2. Moro: R$ 5 milhões (estimado).
3. Temer: R$ 500 mil.
4. FHC: Desconhecido (apartamento em Paris).
5. Lula: Zero.
# Ranking Ético Geral
1. Bolsonaro: R$ 19 bilhões sistêmicos + R$ 17,7 milhões pessoais — o mais corrupto em números absolutos.
2. FHC: Até R$ 12,18 bilhões sistêmicos, apartamento suspeito e omissão no caso Francis — o pioneiro com impunidade.
3. Temer: R$ 4,138 bilhões sistêmicos + R$ 500 mil pessoais — adaptador eficiente.
4. Lula: R$ 300 milhões sistêmicos, sem culpa pessoal — estruturador, mas herdeiro.
5. Moro: R$ 5 milhões pessoais — hipocrisia com viés judicial.
Conclusão: Um Sistema que Não Para
Bolsonaro lidera em valores totais, combinando corrupção sistêmica e pessoal em apenas quatro anos. FHC, com desvios possivelmente bilionários na Petrobras e o caso Francis, carrega o peso de iniciar o modelo e escapar de escrutínio. Temer adaptou o sistema, enquanto Lula o estruturou, mas sem enriquecimento direto. Moro, com seu tríplex, simboliza a contradição de quem julgou a corrupção. O Mensalão nasceu com FHC, cresceu com Lula, persistiu com Temer e explodiu com Bolsonaro. Em escala, Bolsonaro vence; em legado, FHC e Lula dividem a culpa histórica. E você, o que acha?
GALERIA DE FOTOS.
