Moradores de rua e furtos: Qual a solução para os andarilhos em Cascavel?
GERAL
Publicado em 26/02/2025

A cidade de Cascavel tem enfrentado um problema crescente: o aumento do número de moradores de rua e com ele o aumento na criminalidade nas ruas. O Major Diego Astori, em uma conversa com a equipe da CGN, chamou atenção para a gravidade da situação e a necessidade de uma abordagem conjunta entre o município e as forças de segurança.

Astori reiterou que o problema não se restringe apenas à segurança pública ou à saúde pública, mas envolve toda a comunidade. Citou a Operação Acolhimento, realizada anteriormente, que trouxe resultados positivos. A operação envolveu uma série de instituições, incluindo a Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos da OAB, Ministério Público, Poder Judiciário e Defensoria Pública.

Ele citou uma reunião realizada recentemente no Bairro Santa Felicidade, na qual foram tratadas essas questões de segurança pública. “Essas pessoas deveriam entrar nesse atendimento, na parte da Operação Acolhimento, serem direcionadas para a Secretaria de Ação Social, Secretaria de Saúde, Municipal de Ação Social, para um tratamento de drogas, se fosse o caso, para uma reinserção no seu núcleo familiar, se for de outro estado, volte para esse outro local”, disse.

 

O Major também destacou o uso de entorpecentes por essa população, que muitas vezes recorre a pequenos delitos para garantir o consumo da droga. Além disso, alertou para a presença de indivíduos procurados pela Justiça por outros crimes que se refugiam nas ruas para fugir da punição.

 

“Foi realizada no passado a operação acolhimento e nós verificamos que essas pessoas muitas vezes têm em comum a utilização de substâncias entorpecentes muitas vezes proibidas, principalmente a droga conhecida como crack. E essas pessoas estão convivendo nas ruas, afastado de seus familiares, muitas vezes cometendo diversos delitos, principalmente furto, roubo, muitas vezes agressões, crimes, muitas vezes até o homicídio, acabam sendo pedintes nas ruas e também utilizando essa substância entorpecente” disse o Major.

 

Astori mencionou a necessidade de a população civil participar, evitando o fornecimento de esmolas, que incentiva a permanência nas ruas.

 

“É um enfrentamento muito grande, mas a população civil também deve participar, justamente não fornecendo alimentos, não fornecendo esmolas, que é um incentivo para essas pessoas permanecerem nas ruas” explicou.

 

Para o Major, a situação é complexa e exige um enfrentamento coordenado e eficaz. “Nós temos que unir forças para fazer o enfrentamento a esse tipo de criminalidade”, afirmou.

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