A HMUN (Harvard Model United Nations) é uma das simulações da ONU mais prestigiadas do mundo, organizada anualmente pela Universidade de Harvard. Ela reúne estudantes do ensino médio de diversos países para debater questões globais, desenvolver habilidades diplomáticas e aprimorar o pensamento crítico.
Durante o evento, os participantes representam países, ONGs ou entidades internacionais e defendem suas posições em comitês modelados a partir da ONU real. Os debates seguem as regras do procedimento diplomático da organização e exigem pesquisa, argumentação e colaboração.
A HMUN acontece tradicionalmente em Boston, Massachusetts, e conta com a presença de delegações de escolas e colégios do mundo inteiro. É uma excelente oportunidade para jovens interessados em relações internacionais, política e diplomacia.
O Vinicius Vazquez Moreira, do Colégio Sesi da Indústria, do Centro, em Curitiba, acaba de voltar de lá com o prêmio de menção honrosa como membro do Comitê Econômico e Financeiro da Holanda, composto por 200 estudantes de diferentes países!
Neste ano, a terceira participação do Sesi na simulação, foram enviados nove alunos da instituição de ensino. “Foi um sonho continuar participando da mais concorrida simulação do mundo” avalia Tiago Cantuario da Silveira, professor que acompanhou os estudantes. “Agora, na nossa terceira participação, a gente conseguiu a primeira premiação. Então, é o resultado de um esforço de três anos no projeto.” Vale lembrar que o Colégio já tem premiações em Yale e Oxford.
Em Boston, os alunos conheceram o campus da universidade e participaram de diferentes comitês. “A edição desse ano contou com mais de 3.500 alunos do mundo todo em quatro dias intensos de simulação”, explica o professor.
Vinícius conta que para chegar ao resultado foi preciso um ano inteiro de dedicação. “Participei de outras duas simulações brasileiras e nenhuma delas era tão grande e tão difícil. Todo mundo lá era bastante competitivo, para conseguir algum prêmio que facilite entrar em universidades nos Estados Unidos”, revela. “Diria que o diferencial foi o fato de eu ter planejado conversar com as pessoas antes do comitê, porque aí quando fui fazer os discursos, as coisas iam se ajustando muito mais facilmente.”