O presidente Lula (PT) exonerou hoje (31) dez ministros que têm mandato no Congresso, para que eles participem das eleições às presidências da Câmara e do Senado, que acontecem amanhã (1º)
O que aconteceu
A liberação dos ministros é comum em votações importantes para o governo. A expectativa é que os titulares já retornem aos cargos na segunda (3).
Lula manteve as ministras Marina Silva (Rede-SP) e Sônia Guajajara (PSOL-SP), ambas deputadas federais licenciadas. As chefes das pastas do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas são da federação PSOLRede, que tem candidato próprio na disputa à Câmara, o pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ).
Para seguir a orientação de seus partidos, Marina e Sônia teriam que votar contra o governo. A gestão Lula apoia eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) na Câmara e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) no Senado. Ambos são os favoritos para assumirem os cargos. Era previsto que o presidente também liberasse o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL). É possível que a exoneração do senador licenciado seja publicada em edição extra do Diário Oficial.
Foram exonerados os ministros:
Deputados federais
Alexandre Padilha (PT-SP), Relações Institucionais;
André Fufuca (PP-MA), Esportes;
Celso Sabino (União-PA), Turismo;
Juscelino Filho (União-MA), Comunicações;
Luiz Marinho (PT-SP), Trabalho;
Paulo Teixeira (PT-SP), Desenvolvimento Agrário e
Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), Portos e Aeroportos;
Senadores
Camilo Santana (PT-CE), Educação;
Carlos Fávaro (PSD-MT), Agricultura;
Wellington Dias (PT-PI), Desenvolvimento Social;