Associação criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado.
Esses são os cinco motivos alegados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) para denunciar mais um nome supostamente implicado nos atos violentos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília, por ocasião a invasão e do quebra-quebra promovidos nos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
E o denunciado agora é Léo Índio, que na véspera da campanha municipal do ano passado se mudou provisoriamente para Cascavel, adotou o nome de Léo Bolsonaro para atrair a simpatia dos apoiadores do tio e ex-presidente Jair Bolsonaro, e foi candidato a vereador da cidade pelo PL, obtendo 739 votos.
A denúncia da PGR aponta que "há provas suficientes" de que Léo Índio, ou Léo Bolsonaro, participou da execução dos atos do 8 de janeiro, inclusive postando imagens em uma rede social em que aparece em cima do Congresso e próximo do STF. Em uma das postagens, inclusive, ele aparece com os olhos vermelhos e diz que isso ocorreu por conta do uso de gás lacrimogêneo pela Polícia Militar para conter a multidão.
"[Léo Índio] destruiu e concorreu para a destruição, inutilização e deterioração de patrimônio da União, ao avançar contra a sede do Congresso Nacional, fazendo-o com violência à pessoa e grave ameaça, emprego de substância inflamável e gerando prejuízo considerável para a União", diz a denúncia.
Até o presente momento a defesa de Léo Índio não se manifestou sobre a denúncia, que para virar processo precisará ser aceita pelo STF. (Foto: Reprodução redes sociais)
matéria em atualização