Selo une Paraná em uma ampla campanha em defesa da mulher
POLITICA
Publicado em 13/08/2024

Lançado nesta terça-feira (13), em Curitiba, o Selo de Boas Práticas no Combate à Violência contra a Mulher recebeu, logo de cara, o apoio não só do Governo do Estado, mas também de importantes entidades representativas da sociedade paranaense, como Fecomércio, Sebrae, ACP, Fetranspar, Ocepar, Faciap e Fiep, que assinaram durante o ato um protocolo de intenções assumindo esse compromisso.

De iniciativa da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e do Instituto NPE (Nós Por Elas), a certificação se destina a reconhecer as empresas comprometidas com a causa da prevenção e do combate à violência contra a mulher. "De nada adiantaria o Paraná ser o Estado que mais cresce no País se não se comprometesse com causas como esta", disse na oportunidade o vice-governador Darci Piana.

A certificação é aplicável a qualquer tipo de organização, pública ou privada, independente da sua dimensão, localização e tipo de negócio. As empresas podem ser classificadas com selos bronze, prata, ouro ou platina, dependendo da quantidade de ações adotadas para proteção da mulher contra a violência.

"Cada vez mais a gente tem incentivado as vítimas de violência a procurarem os canais de denúncia aqui no Estado. De janeiro a maio, foram mais de 90 mil boletins de ocorrência de casos de violência contra a mulher. Mas além de combater esta situação, precisamos fomentar o compromisso da sociedade como um todo na prevenção e no acolhimento deste público, por isso o Paraná sai na vanguarda ao promover este selo", afirmou a secretária estadual Leandre Dal Ponte.

 

REGRAS

Os critérios para adesão foram definidos pelo Instituto Nós Por Elas. Ao todo, são 14 itens que podem ser analisados pela certificadora para definir o nível de comprometimento com a causa da prevenção e do combate à violência contra a mulher. A avaliação do cumprimento dos requisitos é certificada pela ABNT

Entre os critérios estão a promoção de ações educativas com os funcionários, capacitação de colaboradores para que saibam receber e encaminhar denúncias, adoção de regras de compliance e bancos de talento específico para vítimas de violência doméstica. Os 14 critérios podem ser verificados neste LINK.

"A adesão pode acontecer de maneira gradativa. A empresa pode ver, primeiro, quais são os requisitos que ela já cumpre. Depois, ver quais ela consegue desenvolver a curto prazo para, na sequência, traçar um plano para cumprir os outros requisitos a longo prazo, por isso a certificação tem diferentes níveis", explicou a presidente do Instituto Nos Por Elas, Natalie Alves. (Foto: Gabriel Rosa/AENPR)

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