Os acidentes de trânsito impactam duramente na sociedade, com vidas perdidas, famílias desfeitas e comunidades afetadas. Isso sem contar os custos significativos na área econômica, incluindo aí despesas médicas, perda de produtividade e os associados aos aos danos materiais.
Recente estudo feito pelo Centro de Liderança Pública mostra que o Brasil perde anualmente cerca de R$ 21 bilhões com mortes em acidentes de trânsito, o que representa 0,2% do PIB de 2023. O levantamento também mostra que, na soma dos últimos oito anos, o custo econômico de vidas pedidas chega a R$ 251 bilhões - uma média de R$ 800 mil por indivíduo.
O custo econômico das perdas de vidas no trânsito foi calculado a partir do modelo desenvolvido por órgãos internacionais que considera dois critérios: a sobrevida esperada (anos que viveriam se não tivessem morrido) e a trajetória esperada de renda se o acidente não tivesse acontecido.
A organização identificou que os homens têm quatro vezes mais chances de perder a vida em acidentes rodoviários que as mulheres. Já a idade média daqueles que vêm a óbito nesse tipo de acidente é de cerca de 41 anos para homens e 42 para mulheres - e a sobrevida destes é de 36 e 40 anos, respectivamente.
O Brasil apresenta maior índice de mortalidade do que Colômbia, Chile, Uruguai e Argentina, mas menor do que Venezuela, Paraguai, Bolívia e Equador.
No estrato por região do País, o Centro-Oeste é a região com maior número de acidentes de trânsito com mortes: 57,14% das cidades apresentaram mortalidade acima de 20 por grupo de 100 mil habitantes. Na sequência estão as regiões Norte (4
Esses e outros dados ajudam a dar uma dimensão da importância do Maio Amarelo, campanha de conscientização para a redução dos acidentes de trânsito desenvolvida no mundo todo. (Foto: Marcello Casal Jr/AGBR)