O papel das redes sociais nas campanhas eleitorais
REDES SOCIAIS
Publicado em 29/03/2024

"Hoje em dia, um dos maiores erros que se pode cometer numa campanha eleitoral é subestimar as dinâmicas das redes sociais. O rádio e a televisão continuam importantes, mas a internet hoje tem papel preponderante. Nessa campanha que se aproxima, teremos vários fatos novos que precisaremos observar e estudar, pois não existe uma fórmula pré-definida, existem apenas algumas referências. Por tudo isso, é fundamental que os candidatos a prefeito comecem a produzir desde já seu material de campanha, pois no afogadilho nada sai bem feito".

O alerta é de um dos mais profundos conhecedores de campanha eleitoral no Paraná, Manaoos Aristides, que já morou em Cascavel e há vários anos reside em Curitiba. Mais disputado a cada nova campanha eleitoral, ele tem no currículo a condução de campanhas de políticos muito conhecidos, como Edgar Bueno, Leonaldo Paranhos, Lísias Tomé, Roberto Requião, Ratinho Júnior, Amazonino Mendes, Mão Santa e até Luiz Inácio Lula da Silva.

"As redes sociais precisam de diálogo, conversa com apelo popular e engajamento diário. Se o candidato não der motivo para o eleitor voltar à sua página no dia seguinte, é derrota na certa", pontua Manaoos, ressaltando que "as peças de desconstrução dos adversários devem ser feitas com ética e responsabilidade, ou seja, não podem ser fake news, e fazer isso demanda muito zelo, conhecimento e tempo".

Por fim, Manaoos afirma ser necessário considerar que apenas uma pequena parte das estratégias de comunicação com o eleitor resulta em sucesso em casos de afogadilho. "Também é preciso compreender que a memória das pessoas é emocional e, por isso, é necessário mensurar de forma precisa emoção e verdade nos conteúdos", finaliza ele, que para a campanha deste ano já está em conversações com candidatos de diversas cidades importantes, como Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu. (Foto: Divulgação)

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